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domingo, 20 de outubro de 2013

É assim o meu "amar-te"

“Às vezes no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois, eu fico ali sonhando acordado, juntando, o antes, o agora e o depois. Por que você me deixa tão solto? Por que você não cola em mim? Tô me sentindo muito sozinho, não sou nem quero ser o seu dono. É que um carinho às vezes cai bem. Eu tenho os meus desejos e planos secretos, só abro pra você mais ninguém Por que você me esquece e some? E se eu me interessar por alguém? E se ela, de repente, me ganha? Quando a gente gosta é claro que a gente cuida, fala que me ama só que é da boca pra fora (…)”. Há músicas que se tornam intemporais, por mais que o tempo passe, nunca perdem a beleza e o sentimento profundo que transmitem.
Tenho dado por mim a ouvir este tema intemporal, e a saborear a sua melodia simples e profunda. Só quem sente a falta de um grande amor, saberá sentir o verdadeiro significado desta música no seu coração. Só quem está a ser obrigado a apagar uma história da sua vida, sabe o quanto esta música mexe com os nossos sentidos e emoções. É fácil uma lágrima brotar no olhar nostálgico e triste. As pessoas quando amam ficam burras, só sabem agarrar-se a falsas esperanças. E é por isso que sofro. Mas a vida é mesmo isso. Nós passamos a vida a sofrer. Trabalhamos no que não gostamos, e continuamos a lutar. E ainda arranjamos tempo, para amar, quem não nos quer.
Tenho-me questionado bastante acerca do amor e de como esquecer alguém. Porque é que tem que ser assim? E chego sempre à mesma conclusão. Toda a gente tenta encontrar uma explicação para o amor. Porque é que se sente, porque é que se sofre, porque é que não acaba quando nós queremos, mas a verdade é que até hoje, ninguém conseguiu arranjar uma explicação. Todas as relações são um investimento, e eu ainda quero acreditar, que investir em ti não é investir numa relação sem futuro.
Como é que eu posso não te amar, quando é isso que eu tenho vontade de fazer? Sabes no que eu tenho pensado nestes últimos tempos? Como iria ser viver o resto da minha vida sem ti.
O que eu sinto por ti, é indescritível. E para ser sincero, eu às vezes tenho medo que seja obsessão. Tu magoaste-me muito, e eu, continuo a insistir. Eu sei, que haverá um dia em que eu vou conseguir libertar-me de ti, apesar de eu querer muito que as coisas fossem diferentes. Eu cheguei a um ponto, em que não sei o que fazer mais para que tu gostasses de mim. E eu sei, que ninguém tem o poder, de mudar ninguém. É uma ilusão. Nós pensamos que é muito fácil fazer os outros gostarem de nós, mas não. Pensamos que basta sermos carinhosos, simpáticos, dizer coisas muito bonitas, mas na realidade, se não houver lá amor nada disso funciona. E o amor, esse, ninguém controla.
Hoje sinto-me só um coração destroçado à procura de um consolo. A ilusão é uma inimiga difícil de vencer. E eu acreditei que seria capaz de esquecer-te.

A vida não me tratou nada bem até agora. Na verdade, eu só quero que ela passe rápido. E enquanto ela passa, eu vou ouvindo outra musica intemporal: “Meu coração, sem direção, voando só por voar. Sem saber onde chegar, sonhando em te encontrar. E as estrelas que hoje eu descobri no seu olhar. As estrelas vão-me guiar. Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos, dentro de mim, e vivesse na escuridão. Se eu não te amasse tanto assim, talvez não visse flores, por onde eu vim, dentro do meu coração. Hoje eu sei, eu te amei, no vento de um temporal, mas fui mais, muito além do tempo do vendaval (…)”.


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