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terça-feira, 28 de maio de 2013

Um dia ainda vais dizer: "Eu devia ter ficado com ele!"



“Mas nunca ninguém nos vai poder separar, pois ninguém separa a terra do mar, prometo que vou, estar sempre aqui, a um passo de ti”. – “Promessa – Paula Teixeira”.

Este tema tem um valor enorme para mim. Presenciou momentos felicíssimos da minha vida, enquanto um grande sentimento crescia dentro de mim. Hoje, passados alguns anos, esta música ainda me leva a vivenciar tudo aquilo que senti na época.
Faz exatamente este mês cinco anos que te conheci. E por isso mesmo é um mês complicado para mim. Traz-me muitas lembranças. Engraçando como as músicas nos fazem viajar ao passado e por momentos sentir a mesma emoção e a mesma sensação da época em si. É o que tenho reparado nos últimos dias. É incrível ouvir as músicas que ouvia nessa época, fechar os olhos e sentir-me por momentos, por frações de segundo, a recuar no tempo a sentir-me de novo a viver tudo aquilo. É incrível. É uma das melhores sensações do mundo, para quem morre de saudades (ou da falta) do passado, e de como as coisas aconteciam e se desenrolavam.
Tenho saudades de ti nessa época. Daquilo que foste, daquilo que vivi contigo, de tudo aquilo que me fizeste sentir, de toda a felicidade que mesmo sem querer me deste. O início da nossa história foi tão lindo, tão genuíno, tão simples… as coisas entre nós foram evoluindo gradualmente, sem pressas, sem planos, sem medos. Simplesmente foram acontecendo. Nessa altura tu não eras aquilo em que te transformaste hoje. Eu ao teu lado sentia-me fora do mundo. É como se viajasse às nuvens e me sentisse conduzido por elas rumo ao paraíso. Ao teu lado não havia mundo, não havia as pessoas da escola, nem a escola era a escola! Era como se nós ali sentados naquele banco, tivéssemos construído um novo mundo, onde só existíamos eu e tu. E o brilho do teu olhar, esse olhar que me penetrava a alma, que me acelerava as batidas do coração, esse olhar eu jamais posso esquecer. Embora hoje, olhe para ti e veja que o teu olhar já não é o mesmo. É um olhar triste, sem brilho, sem cor. Talvez o tenhas perdido devido às mágoas que a vida te deu! Quem sabe não tenhas perdido esse brilho por alguém não o ter valorizado. Quem sabe não te tenhas tornado numa pessoa fria e distante devido a alguém que nunca mereceu um olhar como esse que em tempos tiveste e que o tempo te roubou. E é por tudo isto, e por este presente amargo e pesado, que se pudesse voltava atrás e fazia com que um mês durassem dois. Que os dias se multiplicassem. Que as horas triplicassem. Que os segundos não passassem. Porque queria aproveitar esses momentos contigo, num momento chamado sempre.
Tenho tantas saudades de ti nesse tempo. Da tua persistência e preocupação em manter-te perto de mim. Das tuas palavras doceis, da forma como não desistias de mim, e te mantinhas sempre ao meu lado. Das mensagens de bom dia e de boa noite. Dos olhares que trocávamos na rua. Da cumplicidade que tínhamos. Da maneira dócil que falavas comigo. Da maneira como insistias em ficar bem comigo após cada discussão. Da pessoa que tu revelaste ser só para mim e que nunca ninguém imaginou que possa existir. Eu conheci de ti o que o mundo inteiro não conhece. O mesmo podes tu dizê-lo de mim. Eu tinha mão em ti, e eu sempre soube que te fazia muito bem, aliás como tu sabes, desde que nos conhecemos eu tornei-me uma certeza para ti. A certeza de que terias sempre alguém ao teu lado, que te apoiará e ajudará nos momentos em que mais precisares, a certeza de que tens alguém que gosta mesmo de ti e que fará sempre tudo por ti. Tens a certeza de alguém que te espera, e de alguém que nunca deixou de gostar de ti ao longo destes anos, apesar de todos os seus esforços se terem revelado infrutíferos, e das mágoas e desilusões sucessivas que me proporcionaste.
Há coisas que nem o tempo muda, e o meu sentimento por ti é uma delas. Aconteça o que acontecer ele continuará incólume dentro de mim, aliás como tem sido, nestes últimos anos e apesar de todas as patifarias que me fizeste. O tempo pode desunir os nossos caminhos, tornar-te numa pessoa completamente oposta àquela que eu conheci, pode arruinar os nossos planos, e todos os futuros que eu e tu por tantas vezes tentamos realizar, pode levar-te para o outro lado do mundo, ou então manter-te a uns quilómetros de mim, pode o tempo mudar tudo, os meus gostos, as minhas vontades, as minhas prioridades, os meus sonhos, pode o tempo num ápice roubar tudo aquilo que esperei por todos estes anos, pode o tempo acalmar o meu peito, dominar o meu coração e os meus pensamentos, o tempo pode até levar-me para outro mundo e acabar com a minha vida de vez, mas há uma coisa que eu sei, e afirmo isto com toda a certeza, o tempo pode mudar tudo, mas nunca mudará o amor incondicional e verdadeiro que sinto por ti.
E faças tu o que fizeres, optes tu pelo caminho que optares, escolhas o que escolheres para a tua vida, vivas consoante achares que deves viver, um dia, mais cedo ou mais tarde, por um segundo que seja, vais com certeza fazer uma retrospectiva da tua vida e só vais sentir as lágrimas inundarem o teu olhar, que um dia foi o mais reluzente e apaixonante que conheci, e vais dizer: “caramba, apesar de tudo, eu devia ter ficado com ele…”, o porquê eu e tu bem sabemos! 



sábado, 25 de maio de 2013

Adeus!


Sofri tudo isto só porque te quis fazer feliz. Todas as vezes que me fizeste mal, foram perdoadas, para uns tempos depois voltares a fazer o mesmo. E foram assim 4 anos.
Mas não, eu nunca mais vou voltar para ti. De mim não terás nem mais uma palavra. De mim, apenas terás as recordações de um verdadeiro idiota, que esteve aqui a atrasar a sua vida por ti, que te deu a mão, apoiou, aconselhou, alguém que lutou pelos teus sonhos e que te tentou ajudar para que eles se realizassem, alguém que apesar de todo o mal que lhe infligiste te amou e te guardou no coração sem qualquer ódio. Mas, desculpa, é impossível hoje não sentir ódio de ti. É quase impossível eu conseguir olhar para ti. E não te vou perdoar, desta vez, eu não te vou perdoar. Vou virar costas ao teu regresso. Vou pela primeira vez na vida, ter a coragem que devia ter tido há uns anos atrás, logo na primeira vez que me desiludiste, e dizer-te que para mim “Acabou”. E acabou definitivamente.
 Agora podes imaginar os anos todos que tens pela frente, e podes acreditar, que nunca mais os nossos caminhos se vão cruzar, porque eu tudo farei, para nunca mais te ver, e nunca mais deixar que te aproximes. Talvez eu possa ter sido um triste em amar-te, mas pelo menos nunca brinquei com os teus sentimentos nem te fiz promessas sem ter a intenção de as cumprir.
Acho que já nem mereces mais uma única palavra, por isso, ADEUS!


Escrevi este texto faz em Julho um ano. Um mês depois de teres deixado de me falar. E uns meses antes de me voltares a procurar e de eu te perdoar mais uma vez...
Enfim, quando não se aprende a lição, não se aprende... é simples. 




terça-feira, 21 de maio de 2013

Tempo (Época onde fui feliz)


Há dias mesmo difíceis de passar. As horas não passam e o tempo parece que se arrasta numa agonia vã e sombria. Mesmo não querendo dizer, vou dizê-lo: fazes-me muita falta. Não quero que voltes, e no mais profundo da minha alma e do meu coração até peço para nunca mais te ver. Estou cansado desta sensação de impotência que se instalou sobre mim. Sinto que deixei de viver, sinto que por medo de te encontrar por algum acaso numa rua ou em qualquer outro sítio não passo lá nem lá vou.
Sinto falta do tempo que passou. Achamos sempre que temos o tempo nas mãos, que ele é infinito, que o tempo se transforma em mais tempo, e quando nos apercebemos que ele afinal termina, é que olhamos para trás e queremos recuperar o tempo que desperdiçamos por achar que ainda haveria mais tempo à nossa frente. E infelizmente haverá um dia – hoje, amanhã, ou depois –, em que não haverá mais tempo para nada. E aí tudo termina. A espera do tempo que vem, a angústia de olhar para trás e ver o tempo que já passou, a tristeza do tempo presente que vivemos por olhar demasiado para a frente ou demasiado para trás. O presente é o que conta, embora seja muito difícil lidar com alguns dias como o de hoje. Triste, pesado e sombrio de lembranças boas do passado que hoje se transformaram em tristeza devido à saudade e à falta que deixaram. As coisas mudam, o tempo altera as coisas, mas considero que o que é verdadeiro se mantém intacto e incólume desde sempre para sempre. As pessoas podem mudar fisicamente e até mentalmente, mas se muda para o seu oposto é porque o que se era não era a realidade. O tempo trás as respostas e trás as verdades, e cabe a nós aceitá-las e tentar viver com elas.
Mas acho que eu não consigo viver com a verdade de que és o oposto daquilo que eu conheci, faz este mês, cinco anos. A falta que me fazes torna os meus dias pesados, tristezas, embrulhados em solidão e amaçados em agonia. E canso-me, mesmo sem quase nada fazer. Sinto-me cansado todos os dias, desde o momento, em que acordo até ao momento em que adormeço. Pesa-me o mundo nos ombros. As tuas mentiras, o facto de teres usados os meus sentimentos e até de teres brincado com eles, pesa-me no coração. Sinto-me pesado. Sinto-me a caminhar com todas as minhas maiores forças mas a doer-me constantemente todo o meu corpo. Sinto-me a ir em frente, a um passo de cada vez, sem saber sequer para onde ir.
Ontem, enquanto caminhava pela minha rua e ouvia música, lembrei-me de mim há cinco anos atrás, à mesma hora, no mesmo sítio, a ouvir o tema “Promessa” e a ler as tuas mensagens… na época onde eu fui feliz. 


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Gosto de ti, porquê?


   "Às vezes nem eu me entendo, porque uma hora eu amo-te outra hora odeio-te, sabes porque isto? Porque há horas em que tu me surpreendes e há horas que tu me decepcionas, eu já não sei o que fazer com esse amor, ele está a acabar comigo, está a destruir-me demais […]". Li esta frase há algum tempo atrás. Ela define muito o meu estado de espírito nos últimos anos.
  Isto acontece, porque um dia, só encontro motivos para te amar, como há outros em que só encontro motivos reais para te odiar. 
  Hoje acredito que só vive mentiras e enganos contigo. Que nada foi real. Que nada foi verdade. O tudo afinal foi nada. Hoje não encontro motivos para gostar de ti. Sabes do meu pequeno incidente e nem te dignaste a enviar-me uma mensagem a perguntar se já estava melhor. Era o mínimo que podias fazer por mim, mas nem o mínimo posso esperar de ti. Estás ausente da minha vida. Desvalorizaste todos os meus actos e sentimentos por ti. Fizeste-me sentir um lixo. Fizeste-me viver de arrastos. Fizeste com que eu me transformasse. Além de que, me mentiste com as tuas juras, promessas e arrependimentos. E, mesmo com tudo isto, eu não consigo deixar de gostar de ti. Porque te amo? Alguém que me responda, por favor. Gostava de entender, como é possível eu gostar de alguém como tu! Eu juro que não quero julgar-te. Não quero o teu mal.
  “Amor é tu teres todos os motivos para desistir, e mesmo assim não desistes!”, será que esta frase define o meu sentimento? Não sei se ainda não desisti. Estou num ponto da minha vida que por muito que me esforce é como se nada fizesse sentido, ando aqui por andar, respiro porque é um acto que nasce já connosco. É difícil viver assim. Viver todos os dias, uns a seguir aos outros, a usar o maior sorriso cínico, um conformismo quase forçado, e uma felicidade que não existe. Além de que tudo isso, exige que se use também, as minhas maiores forças. Vivo a usar as minhas forças, e por isso, sei que sou forte. Que aguento. Mas há momento, como este em que te escrevo, que as forças se vão. As poucas horas de sono, ajudam-me a recuperar. É como se as minhas forças fossem pilhas recarregáveis. Ficam de noite a carregar, para serem gastas desde a hora em que o dia começa até ao momento em que acaba, sendo que pelo meio, há minutos, em que elas se enfraquecem.
  Sinto-me mal, porque eu sei, que há pessoas em situações muito piores que a minha, e talvez, por isso até possa parecer egoísta e estúpido, mas desculpa, acho que a dor do amor, é a que mais dói. Não há medicamento que a abrande. Não há nada para a dor, para a saudade, para a incógnita, para a ilusão, para a decepção! E, se existisse, tenho a certeza, que esgotaria em breves instantes. Está difícil, encontrar alguém que saiba amar, e não apenas falar. Está cada vez mais dificl, encontrar uma pessoa completamente pura. Cada vez se vê mais falsidade, cinismo. Acho que brincar com os sentimentos das pessoas, é um jogo que interessa a muitas pessoas. Eu não sei ser assim. Eu não sei ser esse tipo de pessoa. E por muito, que até desejasse ser mau, jamais me imaginaria a fazer mal a alguém, muito menos, propositadamente.
  Hoje, vou tentar perceber: gosto de ti, porquê? 


terça-feira, 14 de maio de 2013

Junto à barragem, a escrever-te...


Hoje sem querer entrei no teu Facebook. Ainda não aprendi a lição. É que todas as vezes que lá entro acabo sempre com uma dor que me corrói o peito. Vi as tuas fotografias novas, a sorrir… sempre disse que queria que fosses feliz, e realmente quero, mas não posso negar que a tua felicidade me deixa, por vezes, triste. Não que não a mereças, mas porque por debaixo da tua felicidade está o meu sofrimento. A minha dor. A minha revolta.
Acho isto tão injusto. Eu também merecia estar feliz. Eu também merecia sorrir de verdade. Saltar e correr livremente. Eu também queria viver… mas desde que entraste na minha vida e sem me aperceber me apaixonei por ti, eu deixei de ter a minha vida. Hoje eu já não controlo os meus pensamentos, as minhas lembranças, eu já não tenho controlo sobre mim mesmo. Os meus pensamentos dirigem-se mal desperto todas as manhãs ao teu encontro. E dói… como dói. Viver uma vida inteira, dia após dia sempre a tentar ser forte, a suportar uma ausência não desejada, a ter que reaprender a lidar com a dor, é doloroso.
As pessoas ao meu redor, e com quem vou conversando, dizem que eu tenho que esquecer, seguir em frente… dizem isso com uma naturalidade que me provoca alguma revolta. Eu quero esquecer, óbvio que quero, ninguém deseja viver todos os dias a vida que eu vivo. Mas também esquecer alguém, não é como ir a uma farmácia buscar um medicamento, tomá-lo e pronto assunto resolvido. Se fosse assim, eu já o tinha tomado há alguns anos atrás, e teria evitado estes cinco anos de sofrimento e dor. Acho injusto o peso que tenho nos ombros, os dias são penosos, parecem infindáveis, as noites sombrias e desgastantes. Eu deito-me cansado e acordo cansado. Eu revolto-me com tudo ao meu redor. Eu discuto com pessoas inocentes… eu sinto que tudo isto é uma injustiça. Esta história é uma injustiça. Tudo nela é injusto.
Escrevo-te junto a uma barragem, onde acabei mesmo há pouco de chorar e implorar a deus ajuda e força para conseguir libertar-me para poder pelo menos viver e aproveitar o ar que respiro, coisa que às vezes inutilmente eu faço. Enquanto te escrevo, o sol brilha, a água corre e o vento faz-se sentir sobre todo o meu corpo. Já não peço que voltes, peço apenas que consiga ter uma vida razoável longe de ti. Peço apenas que os nossos caminhos não mais se cruzem. E que tu não mais voltes a procurar-me com os habituais pedidos de desculpas e juras e promessas eternas. Tu és uma fraude. Mas não te odeio. Não odeio, nem quero. Dentro de mim só quero sentimentos bons, puros, leves e felizes.
Quero deixar de pensar em ti a todos os segundos. Quero parar de me lembrar da porcaria de passado que vivi ao teu lado. Quero esquecer o teu nome, a tua morada, o teu número, a tua figura. Quero esquecer todas as vezes que me fizeste sorrir. Quero esquecer as tuas mentiras, que originaram todos os meus desgostos e todas as minhas mágoas. Não tenho motivo nenhum para gostar de ti, nem agora, e hoje sei, nunca tive, mas simplesmente aconteceu. Apaixonei-me porque tinha que me apaixonar. Embora ache, que o amor só vale a pena quando não é uma perda de tempo… tal como o meu foi.
Perdi cinco anos da minha vida para acabar sozinho, a escrever-te estas linhas, junto à barragem onde tantas vezes passamos no principio e no final de todas as nossas tardes juntos a passear.
Tambémqueroserfeliz! 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Mais uma declaração de amor...



Eu tinha que vir aqui. Tinha que vir aqui, porque eu já não consigo mais passar os meus dias sem ti. Eu sinto-me a morrer, eu sinto-me a perder as forças a cada dia que passa. Cada segundo sem falar contigo, sem ter um único “olá” deixa-me desfeito.
Eu não queria que tu voltasses. Não é isso. Eu só queria que esta dor passasse. Que eu conseguisse fazer como tu. Seguir a minha vida, rir e viver. Só que eu não consigo. Não porque eu não queira, mas é porque eu não consigo! Fico a pensar se algum dia na tua vida alguém te vai amar tanto como eu te amei até agora, se alguém vai ser capaz de te entender e perdoar tanto como eu, se alguma vez em algum dia, tu vais encontrar o amor que procuras. Porque eu acho que o amor que tu procuras era eu!
Eu estou apaixonado por ti. Eu não queria ficar contigo, mas ao mesmo tempo eu quero percebes? Eu não queria querer querer-te, mas eu quero-te! Eu queria esquecer-te, eu queria apagar a tua imagem da minha cabeça, eu queria tirar o teu sorriso do meu pensamento, eu queria apagar a nossa história do meu coração mas eu não consigo. Quando eu olho para o meu futuro e penso naquilo que eu quero para mim, é o teu nome que vem a minha cabeça, é a tua imagem que está gravada e intrincada no meu coração e me faz querer, e querer, e querer-te todos os dias mais! Porque eu já não sei viver sem ti. Porque esquecer-te é uma missão impossível. E o que mais me irrita no meio disto tudo, é que tu não mereces. Tu não mereces o meu amor, tu não mereces que eu espere por ti, tu não mereces nenhuma lágrima… e eu sei disso! Eu sei. Só que o meu coração não entende, percebes? E ele aperta muito. Ele dói muito. Todos os dias… porque ele sente a tua falta.
Olha eu não sei porque é que deixaste de me falar, eu sinceramente não entendo porque é que tu nem um “olá” me dizes, porque é que nós não temos uma conversa, e porquê cada vez que eu tento falar contigo tu falas-me com quatro pedras na mão. Eu juro que eu não percebo. Mas também já não quero perceber. O que eu queria era ficar contigo… mesmo não querendo, eu quero.
Sabes eu acordo e quando abro os olhos todas as manhãs eu já penso em ti. Antes de ir dormir, eu ouço música, olho as estrelas e penso em ti. Eu penso em ti em todos os segundos da minha vida. E eu sei, e volto a dizer, que tu não mereces isto, mas dentro de mim há uma força… é como se fosse um íman… um íman, daqueles que atrai, que não desgruda, um íman daqueles fortes que ninguém é capaz de separar. Eu acho que tenho um íman desses por ti! Porque por muitas que tu me faças, por muitas vezes que tu me magoes, por muitas desilusões e mentiras eu não consigo apagar-te da minha vida! Eu não consigo eliminar o meu sentimento. Parece que quanta mais dor tu me dás, mais o meu amor se fortifica. Eu não sei se o amor é assim tão forte, não sei… mas o meu fortificou-se muito, percebes? É como se tivesse criado raízes… e essas raízes, elas nunca conseguirão ser cortadas… por nada.
Eu sinto muito a tua falta todos os dias… Não falar contigo, não poder ter uma mensagem querida tua, não te ter perto… Eu tenho-me obrigado, a ser forte todos os dias! Só que eu tenho medo de viver a minha vida toda assim… a tentar ser sempre forte, a tentar ser sempre melhor, a tentar ser sempre… fingir sempre que estou bem quando não estou.
Como é que eu posso estar bem, se me falta uma parte de mim? Como é que eu posso estar feliz sem a felicidade? Como é que eu posso construir uma história bonita e colorida, se me faltam as cores do arco-íris?
Eu estou a dizer-te isto porque eu não consegui ir para a cama, sem dizer-te isto. Eu não sei se me vais ouvir, eu não sei se isto algum dia chegará ao teu conhecimento, mas, eu queria que o soubesses… porque eu amo-te. Bolas!... como eu te amo!
Eu amo-te desde aquele dia, desde o começo, desde sempre! E, eu nunca deixei de te amar… nunca! Eu sempre me mantive firme e forte à tua espera, e nunca desisti. Porque esperar por ti, todas as vezes que te foste embora, é não desistir… é manter-me firme e forte para o dia em que tu vais chegar e dizer-me que é comigo que tu queres ficar, que eu sou o teu amor, e que é comigo que tu queres fazer a tua vida da mesma maneira que eu quero viver a minha contigo.  Eu quero que tu um dia me digas, que a tua história é a minha história e que nós juntos vamos escrever a história mais bonita…
É contigo que eu quero ver as estrelas, é contigo que eu quero estar as noites de verão a ouvir os pássaros a cantar, é contigo que eu quero ver o pôr do sol, é contigo que eu quero ver um filme romântico, embrulhados numa manta a beber chocolate quente, é contigo que eu quero acordar e adormecer todos os dias… és tu que eu quero!
E mesmo tu não me falando, mesmo tu não te interessando por mim, eu quero que tu saibas que por trás desta estrela que brilha sobre a tua casa e sobre ti, estou eu a olhar para ela e a pensar o quanto eu gostaria de te ter aqui ao meu lado… o quanto eu gostaria de te abraçar e dizer que quero ficar contigo para sempre… tenho saudades da tua voz, do teu olhar… tenho saudades de discutir contigo… tenho saudades de tudo, porque eu sei e tu sabes, que nem eu nem tu um dia teremos aquilo que tivemos os dois juntos… tu sabes disso! 






sábado, 11 de maio de 2013

Sinto saudades de... (mim)


Recentemente partilhei no meu Facebook esta frase, cuja autora é Margarida Rebelo Pinto, - umas das minhas escritoras preferidas –: “Do que eu tenho mais saudades é de acordar e não pensar em nada”. Eu sinto saudade disso e da minha vida pacata e tranquila que levava antes do meu caminho se cruzar com o teu. Sinto saudade de não me sentir preso, sinto saudades de acordar abrir a janela e sentir-me em paz comigo mesmo. Sinto saudades de acordar e adormecer sem pensar em nada nem em ninguém. Sinto saudade de mim antes de te conhecer. Sinto saudade da arritmia desacelerada do meu coração. Sinto saudades de não chorar. Sinto saudades de não me lamentar todos os dias pelo que não tenho e de não conseguir agradecer aquilo que vou tendo. Sinto saudades do ar leve e fresco que inalava antes de te conhecer. Sinto falta da calma, da paz, da serenidade que tinha eu e a minha vida antes de o destino te colocar no meu caminho. Sinto falta de me sentir bem comigo mesmo. Sinto falta de brincar e sorrir sem ter que me forçar a isso. Sinto falta de rir, correr pelos campos de braços abertos, caminhar e ouvir musica sem me lembrar de ti. Sinto falta de ter a mente e os pensamentos vazios. Sinto falta do meu peito sereno e seguro. Sinto falta de me sentir livre, de me sentir solto, de me sentir completo comigo mesmo. Sinto falta de tudo o que fui e de tudo o que vivi antes de ti.
Desde que entraste na minha vida tudo isto deixou de existir. Passei a viver e a sentir tudo da maneira oposta. E sinto que há em mim uma força que quer que eu te esqueça – ou simplesmente deixe de gostar de ti –, mas ao mesmo tempo eu não sei o que é suposto eu fazer. Como se esquece alguém? Ninguém sabe… mas eu sinto-me obrigado a fazê-lo, mas sem saber fazer. É estranho, mas é assim que me sinto. Para esquecer alguém não basta não visitar a página de facebook, de não passar pelas mesmas ruas e lugares, ou simplesmente não enviar mais mensagens escritas. É preciso muito mais do que isso. Mas eu também não sei o que tenha que fazer mais, se só isto que já faço me sufoca, me esmaga, me destrói, me corrói o peito e o coração a todos os segundos de existência. E custa-me viver com este peso. Saber que tenho que esquecer, sem saber esquecer! Eu não sei o que é suposto ser feito, ser dito, ser vivido. Não sei. Mas sei que tenho que fazer alguma coisa. Mas o quê? Dar tempo ao tempo já não resulta. Não ir à página do Facebook, também não é suficiente. Não mandar mensagens também não me leva a lado nenhum, só me provoca mais agonia. Evitar cruzar-me contigo, também não altera nada. Continuo sempre a gostar de ti. E eu pergunto-me como é que isso é possível? Mas nem essa pergunta tem resposta!
Só sei que me sinto cansado de tudo isto, e de sentir isto, de viver isto, de ter perdido anos nisto. Mas mesmo cansado, não sei como mudar isto. Sinto-me estagnado, pregado a um muro sem ter a possibilidade de me mover. Sinto-me preso. Sinto que perdi as rédeas da minha vida e dos meus sentimentos. Sinto que este amor se tornou um fardo na minha existência e que o peso dele já não cabe nos meus ombros. O meu corpo já não o suporta. E mesmo querendo mudar, não consigo fazer nada porque não sei o que é suposto eu fazer mais…    



sexta-feira, 10 de maio de 2013

Uma Verdade de Amor Incontestável


Estava a tentar dar continuidade ao livro que já comecei a escrever à cerca de um ano atrás com a nossa história, decidi parar porque me começou a doer o peito. Escrever a nossa historia agora pareceu-me uma completa perda de tempo. Para quê perder mais o meu tempo a pensar e a escrever para quem nunca se interessou por mim? Às vezes penso que o meu amor por ti já pode ter virado para outro sentimento, que ninguém sabe designar. Não é normal pensar em ti todos os dias da minha vida, não é normal tu percorreres o meu pensamento todos os segundos. Não é normal. Não pode ser real o amor aguentar tanta dor, mágoa e desilusão. Não é possível.
O meu peito contrai-se quando penso em ti, olho em redor e vejo a realidade em que vivo. Tudo tão diferente daquilo que eu tinha imaginado por mim. Mas a realidade do presente é sempre diferente daquilo que imaginamos e planeamos no passado. Se não é sempre, é quase sempre. E então quando viemos do passado embrulhados em ilusões, utopias e fantasias, e nos defrontamos com esta realidade, é assustador e muito triste. É um choque. E eu vivo em choque permanente!
O amor é similar à história de uma floresta: plantar agora para poder obter os frutos no futuro. O pior é que eu plantei amor numa terra que é infértil e seca. Uma terra que por muita semente e adubo que leve nunca irá dar frutos de nada. Haverá sempre um temporal que destruirá toda a plantação. E é triste eu viver numa história assim. Porque eu só desejava amar e ser amado. Desejava ter amor e dar amor. E nesta história só eu dei, só eu trabalhei, só eu semeei amor. 
Qualquer coisa que seja sobre ti e que eu saiba dói-me. Dói-me ver fotografias tuas com amigos que nunca fizeram nem metade do que eu fiz por ti, e terem o valor e o reconhecimento que eu nunca tive. Dói-me ver que seguiste a tua vida, que para ti é fácil viver sem me falar, que para ti tudo é simples, fácil, e real. Dói-me doer-me o peito, a alma, o coração. Dói-me o corpo, a cabeça, dói-me a vida.
Imagina uma ferida daquelas que custam a curar e cada vez que te tocam nela tu sangras facilmente. Eu sinto-me essa ferida. Eu sinto-me assim. Eu sangro todos os dias. E viver assim dói, e eu tenho feito o meu melhor todos os dias para sobreviver assim. E vou sorrindo, vou brincando, vou andando… mas ir andando não é viver. Sorrir não é ser feliz. Brincar não é estar bem.
Quem me dera eu viver das tuas certezas. Porque eu sei que tu sabes que eu sou uma das poucas coisas seguras e intactas da tua vida. Eu sei que tu sabes que no dia em que te apetecer fugir ou voltar, tu sabes que os meus braços estarão sempre abertos para te proteger e abrigar. Eu sou a única certeza da tua vida, e tu sabes disso. E talvez seja por isso que tu te afastas de mim. Porque tu sabes que quando quiseres voltar, eu estarei sempre no lugar onde me deixaste, ainda e sempre à tua espera. Pode estar errado, mas é assim que acontece. E não devia acontecer, eu sei. Mas há histórias e pessoas assim: que vivem a vida inteira à espera de serem reconhecidos pelo seu valor, esforço, dedicação e empenho. Uns conseguem atingir esse objectivo. Outros morrem sem conseguirem.
Hoje eu sei qual é a realidade. Sei que não me amas. Mas nem isso me faz conseguir viver de outra maneira. Vivo sempre preso, a quem voa sem mim!



quinta-feira, 9 de maio de 2013

E se estivéssemos no lugar de Milú?



EU – É triste como as coisas acabam assim de repente.
TU – De um momento para o outro…
EU – Estás a ver como é a vida? Num minuto estamos bem, no outro já não somos nada.
TU – Pois… nós nunca sabemos o tempo que aqui vamos estar. Agora estamos aqui a conversar e daqui a cinco minutos podemos estar mortos. É a única coisa que não nos podemos escapar na vida… é da morte. A nossa hora está escrita.
EU – Mas porque é que Deus nos fez tão frágeis?
TU – Para darmos mais valor à vida.
EU – Ninguém dá. Toda a gente convencida que vai viver para sempre.
TU – Oh que asneira. A maioria das pessoas tem um medo horrível da morte.
EU – Medo têm. Mas pensar que ela existe e que de um dia para o outro ela lhes pode bater à porta, ai isso não pensam.
TU – Desculpa lá, ninguém acorda a pensar que este vai ser o último dia pois não? O que é que eu vou fazer, o que é que não vou fazer? Se fosse assim as pessoas não tinham uma vida normal, não achas?
EU – O que eu estou a querer dizer, é que se nós tivessemos mais consciencia da morte não dávamos importância a coisas tão insignificantes! O que nós devemos fazer mesmo é valorizar as pessoas. Fazê-las felizes enquanto podemos.
TU – A morte também tem esse condão. Faz-nos reflectir sobre o que é verdadeiramente importante na vida.

Lembrei-me muito de ti hoje enquanto assistia a um episódio da novela “Ninguém como Tu”. Um episódio muito emocionante e que fez com que mais uma vez os meus pensamentos me levassem a ti. Houve mesmo uma cena em que eu não consegui conter as lágrimas. A cena em que Milú (interpretada pela grande senhora – já falecida – Rosa Lobato de Faria), se despede do seu marido Luciano (com quem foi casada mais de 50 anos) e das filhas Luíza, Dulce e Júlia. Na novela a personagem de Milú vê a sua vida ceifada depois de um carro entrar em contra mão em plena auto-estrada e o carro onde Milú seguia bater de frente com o outro carro. Depois de uma grave hemorragia interna, Milú acaba mesmo por morrer. Chorei por pensar que amanhã eu posso morrer ou tu podes morrer e nós os dois estámos separados, afastados, completamente de fora da vida um do outro. Chorei por ver que caso a morte apareça na minha ou na tua porta, eu não vivi contigo e ao teu lado tudo aquilo que eu queria viver. Morreria incompleto porque não te amei do jeito que sonhei, não te tive do jeito que desejei, não estive contigo ou tu comigo até ao último segundo. E só de imaginar que a morte um dia vai chegar e eu e tu possamos continuar separados, é uma tristeza e um vazio enorme. Há que aproveitar a vida, só que não me sinto capaz de a aproveitar a 100% sem ti. Tu és uma metade de mim, uma parte de mim… tu és importante e fundamental na minha história. És o amor por quem esperei anos da minha vida, és a pessoa com o brilho, o cheiro, a voz, o olhar mais inesquecivel do mundo. Tudo me leva a ti, até uma cena de uma novela!
Aquela despedida poderá vir a ser a nossa despedida um dia mais tarde. Não é a despedida que me fez ficar triste, mas sim a certeza de que até à nossa despedida podemos muito bem nunca mais no falarmos, porque como digo no diálogo “damos importância a coisas tão insignificantes”, quando aquilo que deveríamos fazer a cada segundo das nossas vidas era amar quem nos ama, fazer felizes aqueles que também nos querem fazer felizes, e deixar de parte tudo aquilo que não tem importancia…
Sei que não me amas, que provavelmente nem gostas de mim sequer, mas só de ver aquela cena de novela, onde ocorre uma despedida eterna, fez-me pensar se fosse eu ou tu a estar no papel de Milú, se não olhariamos para trás e não iriamos lamentar todas as nossas escolhas e tudo aquilo que vivemos separados, quando a vida nos deu uma oportunidade de podermos construir um caminho e uma história repleta de amor, de paz, tranquilidade e muitos bons momentos. Só que as nossas lutas constantes, as nossas guerras e os nossos sonhos contrários levaram tudo isso! Mas e se estivesses no papel de Milú e olhassemos para trás? Como seria?  

Nós não temos a vida nas mãos. O tempo voa com maior velocidade que um pássaro em busca da liberdade, e quando paramos, vemos que o tempo já passou e que infelizmente, ele é a única coisa que não se recupera, e que ele se gasta cada vez que um segundo passa… e enquanto o tempo passa, há coisas que também se vão tornar impossiveis de recuperar, porque ele também já as poderá ter levado eternamente…  

É por isso que também te escrevo este blogue. Porque mesmo que um dia eu morra antes de conseguirmos encerrar a nossa história com o final que ela merece, tu terás este blogue como prova de como nunca te esqueci, e de como te amei... 

 Rosa Lobato de Faria como Milú em "Ninguém como Tu"