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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Umas palavras para ti...


Óbvio que te amo muito. Que penso em ti todos os dias. Só Deus sabe o quanto penso em ti, mas eu não posso fazer nada contra o teu querer. Estás longe, porque queres. Não me falas, porque queres. Não me procuras, porque queres. Não me fazes presente na tua vida, porque queres. Afastaste-te porque quiseste. Não te lembras de mim. Não me amas, não me queres, não significo nada. Se ninguém é culpado por amar, também ninguém é culpado por não amar. E todos estes teus quereres, ao longo destes anos todos, trouxeram-me ao presente. E está provado que não me amas, nunca amaste de jeito nenhum. Contra isto, eu nada posso fazer. Só me resta, encolher os ombros às tuas atitudes, sentar-me, relaxar, e acreditar que o Destino tem algo muito bom para mim lá na frente. A vida são momentos, e o nosso já lá vai. E eu, vou aproveitado os breves momentos felizes que tenho, para ganhar forças, e passar pelos dias sem ti, e enche-los de esperanças de um futuro muito melhor. Hoje sei que o que estou a viver é um amor não correspondido, e por isso mesmo, só me resta aceitar e conformar-me. Sempre ouvi dizer que: é sempre mais feliz, aquele que mais amou. E que quem ri por último, ri melhor. De nós os dois, foste tu quem riu primeiro. Então isso só quer dizer que eu vou ser o último… 


sábado, 8 de junho de 2013

A verdade do meu amor por ti

Se é verdade que só amamos verdadeiramente uma única vez na vida, poderei com toda a certeza dizer que já esgotei essa oportunidade, após o dia em que te conheci. Não posso ser cínico, e dizer que nunca mais irei amar outra pessoa, que com o passar do tempo o meu coração continue a abrigar-te, pois nada dura para sempre. Mas, sei e sinto, que a nossa história me marcou, me mudou, transformou-me noutra pessoa. E não é fácil. Nada fácil. Sinto-me muito revoltado, magoado e desiludido. Sinto-me perdido, quase sem forças, a caminhar num caminho que ainda não sei bem qual é. E não é fácil dizer adeus, acabar com tudo, fechar os olhos e sentir os olhos vazios sem a presença de qualquer lágrima, nem é tão fácil como se julga romper com os sonhos, planos e ilusões. Tudo depende do nosso querer, é uma verdade. Mas a luta interna é difícil de combater. Ora o coração comanda, ora a mente comanda… e nós ficamos ali naquele balanço: hoje comando eu, amanhã comandas tu…
 A maior infelicidade de um ser humano, é quando o coração e a mente caminham em direcções diferentes e não lutam pelo mesmo objectivo. Mas, apesar de todo o sofrimento, das lágrimas que passam pelo meu rosto diariamente, e mesmo que elas não se libertem dos olhos, ficam lá retidas para amanhã, eu sinto-me satisfeito e contente comigo. Daqui a muitos anos, poderei contar a minha história, poderei dizer como foi a minha primeira grande história de amor, aquela que me roubou os dias, os sonhos, as noites, tudo e mais alguma coisa… Daqui a muitos anos, quando alguém me perguntar o que é o amor ou amar alguém, mesmo que eu não responda, vão conseguir ler essa mesma resposta nos meus olhos brilhantes, que morrem a cada dia um pouquinho mais. E não é fácil saberes que a pessoa por quem choras, sorri, caminha alegremente ao lado de outra pessoa, que aprendeu a ultrapassar os obstáculos e que depois de muitas vezes te ter dito: “não consigo viver sem ti”, aprendeu. Até porque as pessoas são sempre assim: dizem que não vivem sem ti, mas depois aprendem. E eu, estou a aprender. Lentamente. Sem nada agendado, sem esperar o amanhã. Vivendo um dia de cada vez, sem sequer esperar o próximo. E vivo feliz, porque tenho uma história de amor para contar, e feliz por saber que o meu coração abunda amor e que apesar de todas as feridas vive a amar todos os dias, uma pessoa que já nem sequer faz parte deles…
 Sou feliz, porque amei, porque amo, porque amarei… porque apesar das mágoas, das desilusões, dos falsos arrependimentos e das promessas nunca cumpridas, e sobretudo pela tua indiferença que é a pior prova de desamor, eu continuo a amar, o amor está sempre lá, e é esse mesmo amor que me move, que me dá forças para o hoje e o amanhã, o mesmo amor que me inspira, que pode ser o meu maior veneno, mas é também a minha maior aprendizagem… é dúbio, sim eu sei, mas é essencial. Sem este amor, eu não sobreviveria a todas estas tempestades e vendavais, ao adeus, ao final definitivo, à certeza do nunca mais. Sem este amor, eu não tinha nada para contar, seria uma pessoa vazia por dentro, e talvez, quem sabe, por fora também. Sem este amor, não vivia, e não tinha talvez uma vida tão rica em sentimentos. E talvez, aos olhos do mundo, e até mesmo aos teus, este amor não sirva de nada, mas nos dias em que estou no charco, em que as forças não existem para me reerguer, em que só me apetece ficar deitado na cama a ver a vida passar, basta-me lembrar do teu sorriso, da forma tímida como pronunciavas cada “amo-te”, da maneira rude como me tratavas, ou até mesmo, da pessoa que um dia mais me completou e mais me fez feliz. 
 Agora, podes não me dar mais nada. Mas felizmente, não podes tirar-me o que me deste! E acredita que deste muito. Deste-me este amor que carrego no meu peito, que me torna infeliz e me causa um sofrimento inimaginável, mas é este amor e todas as lembranças que me fazem ter a coragem e dedicação para ir com a vida em frente, a um passo de caracol, que é para não cair outra vez. Porque sei bem como sou. Demoro imenso tempo a levantar-me e muito tempo a habituar-me às mudanças. Mas por mais que a vida tenha sido “madrasta” para mim, quando entraste na minha vida e a transformaste, a verdade é que hoje, eu não seria tão completo e tão vazio, eu não seria tão conhecedor do amor, mesmo sem o ter ao meu lado… É tudo muito confuso, mas eu habituei-me a viver neste caos, e sei que um dia tudo vai acabar, mas até lá… agarro-me a este amor com a intensidade de um furacão e deixo-me levar, até porque, infelizmente, não há nada que eu possa fazer, para combater o destino e a vida. E apesar de me achar uma pessoa forte, aprendi que, até mesmo os mais fortes, um dia caem…
Este texto, relata os meus sentimentos… são palavras saídas directamente do meu coração para a folha do papel, e, ninguém conseguirá entende-las tão bem quanto eu… e a lágrima que hoje está aqui no canto do olho, à noite cairá sobre a minha almofada e os gemidos da dor, da saudade, mas principalmente da intensa revolta interior e com a vida que tenho, ocuparão o lugar do silêncio existente a cada dia mais entre nós.

Do meu coração...


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ninguém pode viver só de sonho

É como eu sempre te falei. Eu sabia tudo sobre ti. Quando estavas de bom humor, de quem tu gostavas, o que tu querias fazer. Eu sabia de tudo. Dos teus gostos… tu eras como uma bailarina que estava no palco sobre a luz, e eu era mais um dos que ficava no escuro, sem tu me veres. Tu sempre me pertenceste. Levava-te sempre aqui, no meu coração. Eu conversava contigo, tu fazias-me companhia, acarinhavas-me, amavas-me… mas isso tudo era dentro do meu sonho, entendes? E agora? Agora acabou, não é? Ninguém pode viver só de sonho…
Mas eu amo-te e eu não queria isso, percebes? Eu não queria, mas eu sempre te amei… eu amo-te, eu adoro-te. Eu só melhorei quando tu estavas aqui. Eu não queria morrer, sem que pelo menos tu me tivesses pertencido nem que fosse apenas uma vez na vida. Fica aqui comigo, por favor… fica.



segunda-feira, 3 de junho de 2013

Dentro de mim... o amor é assim!



Tenho-me esforçado para conseguir atravessar os dias sem ti. Já fui obrigado a enfrentar esta dura prova em outros tempos no passado. Quantas, vezes te foste e quantas, voltaste? Já perdi a conta.
Mas há dias em que acordo e já sinto as pernas sem forças, o meu coração acelerado, a um ritmo por vezes assustador, os olhos a arder, a luz do dia insignificante aos meus olhos porque há dias – como o de hoje – em que só me apetece ficar no escuro do quarto e dormir até a sensação ruim que sinto passe. Mas às vezes ela demora a passar. Fico meio que perdido durante dias, com o olhar vazio, com uma expressão quase passiva a tudo que acontece à minha volta. Eu luto contra os meus sentimentos diariamente, desde que, sem me dar conta me apaixonei por ti. Entrei num caminho sem volta. Sabes aqueles caminhos por onde tu passas, e quando olhas para trás já não há trilho? É mais ou menos isso que sinto. Eu tenho-me esforçado para te esquecer. Já não mando mensagens, já não vou ao teu Facebook, já evito tudo o que te possa representar, mas mesmo assim isto não serve… acho que o “demónio” – que é este amor que sinto por ti – está mesmo dentro de mim, para permanecer. O amor devia ser sinónimo de felicidade, de bem-estar, de amor… mas o meu amor é sinónimo de tristeza diária, de um peso absurdo, incalculável, inqualificável no peito, dias e noites vazias, e luta sobretudo de muita luta. Luta para sobreviver a mais um dia! Embora nem sempre seja fácil. Nem sempre a vida nos faz sorrir e um tempo não mais voltará atrás. E mesmo que voltasse, eu preferia não mais voltar. A dor de uma vez já é suficiente!
É uma pressão enorme no meu peito. É o facto de não me amares, é o facto de eu não conseguir tirar-te do pensamento que te pertence a todos os segundos da minha existência, é o facto de não me sentir bem comigo mesmo, é o facto de me sentir sozinho, perdido, sem ninguém… sinto-me completamente desfeito, de coração desfeito, e a cabeça feita em cacos. Sinto que preciso de me reencontrar, mas já nem sei quem sou.
Eu acho tudo isto tão injusto. Eu quis tanto fazer-te feliz. Eu amei-te tanto. Eu vivi por ti e para os teus sonhos. Eu lutei por eles. Eu lutei por ti. Eu corri riscos para estar contigo. Eu vivi para ti. Eu fiz tudo que estava ao meu alcance para tu ficares comigo e seres feliz. Eu abdiquei da minha felicidade para ver a tua, várias vezes. Eu chorei sozinho, enquanto tu rias feliz por teres conquistado um “grande amor”. Eu aplaudi os teus namoros de pé, sem tu nunca imaginares a maneira como isso me corroía por dentro. Eu aguentei sozinho e calado a dor de saber das tuas aventuras amorosas ditas pela tua própria boca. Eu segurei em mim mesmo nos momentos mais tristes devido ao auge da tua felicidade. Mesmo num sofrimento terrível e esmagador, eu sorria perante as tuas vitórias. Eu sorri para a tua felicidade, mesmo que ela me custasse a minha! Eu chorei noites e dias. Passei noites em claro e dias que mais me pareciam um deserto infinito. Fui obrigado a suportar rejeições, gestos e atitudes ruins e estúpidas. Tive que conviver com a tua indiferença, e com o facto de outras pessoas que nem um terço do que eu fiz por ti fizeram a terem o valor e o reconhecimento que eu nunca tive. Eu amei todos os segundos da minha existência, e dediquei-me de corpo e alma a ti. Fiz e dei tudo o que tinha para fazer e dar. Acho que até te dei mais do que aquilo que tinha. Eu achava que para ti o mundo era pouco. Eu apoiei-te nos momentos mais tristes, e tentei dar-te força para prosseguires. Eu ajudei-te a sarar as tuas dores e as tuas desilusões. Eu tentei sempre fazer-te ver que o mundo tinha tanto para te dar. Tentei sempre mostrar-te que nunca se desiste, até porque eu acho que quem desiste facilmente nunca terá aquilo que realmente vale a pena. Eu lutei contra tudo e todos sozinho... Eu suportei tanto para ficar contigo, e ao teu lado! E olha agora, vivo perdido, sozinho, magoado, ferido e desiludido… e é isto que também me revolta.
Aceito o fim, o facto de não me amares, só não aceito esta dor e por isso tento rejeita-la, mas quanto mais a rejeito mais ela se faz presente. É como diz o ditado: “quanto mais foges da sombra, mais ela te persegue!”.  
E isso dói, dói e torna a doer, e há dias em que as forças se vão, e só o conformismo atenua as pontadas agudas no peito, e as lágrimas relaxam a cabeça pesada e inconformada…