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sábado, 30 de novembro de 2013

Miss you so much

Os ponteiros do relógio marcam as três horas da manhã. Escrevo-te para dizer que ainda penso em ti. Pode parecer-te redundante dizer-te isto, a ti, e ao resto do mundo, mas o que importa na realidade é tudo aquilo que eu ainda sinto por ti, e que faz os meus pensamentos pairarem sobre a tua pessoa. 
 Já passaram alguns meses desde a última vez que te vi. Encontrei-te por acaso, feliz como sempre ao lado dos teus colegas de turma, na rua em que eu e tu passamos inúmeras vezes. A mesma rua que pôde assistir à minha felicidade plena e contagiante cada vez que estava ao teu lado. Ao teu lado sentia-me uma criança. Ao teu lado não tinha problemas, angústias, tristezas, sofrimentos. Ao teu lado tudo parecia mais simples, mais belo, mais pacífico. 
 Quando os meus olhos te alcançaram, na última vez que te vi, o meu corpo ficou gélido, as pernas trémulas, e o coração acelerado com uma velocidade inimaginável parecendo ter uma bomba relógio dentro do meu peito. Fico sempre assim quando te vejo. Ou quando sei que corro o risco de te encontrar por acaso. Sinto-me preso às recordações, apesar de todo este tempo que já passou. Tu fazes parte da época mais feliz da minha vida. Quando te conheci, jamais imaginei ter a sorte de conhecer o grande amor. Talvez te suo ridículo e tudo menos sensato ao te dizer que foste o grande amor da minha vida, apesar dos anos que, certamente, ainda terei pela frente. Um grande amor só se vive uma vez. Seja ele correspondido ou não. Se a história de amor se viveu ou não pouco interessa. O que importa são os sentimentos que vão dentro do meu peito. Posso até nunca te ter tido, nunca te ter beijado, nunca te ter tocado, mas amei-te. Transformei-te no meu mundo. Ancorei-me ao teu cais. Coloquei o meu destino nas tuas mãos. Dei-te todo o meu amor. O que fazes com ele, é-me agora indiferente. É teu. Pertence-te. Ainda que a tua indiferença e a tua – cada vez mais pesada! – ausência, me abram feridas profundas que o tempo jamais será capaz de apagar, acredito que saberás guardar tudo o que te dei, num cantinho bem especial do teu coração, que com imensa pena já não me acolhe, mas que já bateu ao ouvir o meu mais verdadeiro: “amo-te”. ´
  Hoje escrevo-te só para te dizer que penso em ti, em todos os dias da minha vida. Quando ouço alguma música daquela época. Quando vagueio pelos locais onde já tive o prazer de desfrutar bons momentos ao teu lado. Quando encontro caixas de chocolates com o teu nome, numa viagem para espairecer a cabeça em Espanha. Quando me falam de ti, mesmo sabendo que isso me irrita profundamente. Quando me lembro do teu olhar doce a dizer-me: “juntos para sempre”. Quando choro. Quando penso em deixar livre todas as lembranças. Quando vejo alguns amigos teus. Quando imagino o que andaras a fazer, a esta hora, à mesma em que te escrevo, ou em que penso em ti.  
  Hoje embalado entre alguns bocejos, derivados ao cansaço, destas noites mal dormidas, e nada quentes, penso em ti, em como fazer-te chegar estas e tantas outras linhas que já te escrevi ao longo destes quase dois mil dias da minha vida. 
 Penso sempre em ti meu amor maior. Apesar da tua ausência, eu mantenho-te sempre junto de mim, porque te abrigo e faço do meu coração a tua casa. Aquela que decidiste abandonar. Mas que se mantém de pé, ainda e sempre, à espera que a visites de novo. Nem que seja para tomar um chá, e me dizeres que além do horizonte que nos separa, também em algum momento, sentiste a minha falta…


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