PÁGINA FACEBOOK

https://www.facebook.com/pages/Autor-da-Minha-Hist%C3%B3ria/352657488156512

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Estou a escassos dias do final do ano...



Estou a escassas semanas de mais um fim de ano. É impossível não fazer um balanço final destes últimos trezentos e sessenta e cinco dias. Há exactamente doze meses atrás, por volta da meia noite lá fui eu subir o banquinho, com as minhas doze passas na mão, e claro, convicto de que era desta que os meus desejos se tornariam realidade. A verdade é que não. Este ano que teve muito de bom, mas ao mesmo tempo tanto de mau, no balanço final, faz-me entender que, foi um ano complicado. Os meus desejos infelizmente não se tornaram reais, e a vida complicou-se bastante a todos os níveis. Fiquei paralisado pelo medo, e acabei por cometer vários erros devido a esse bicho papão. Eu! Que te julgava pelos teus medos, hoje vivo rodeado deles deixando-me dominar por eles…
Não é fácil enfrentar medos ou fobias. A minha fobia é ver-te. É sentir-te perto. É passar num sítio que eu sei que estás. É uma fobia tão forte, tão intensa, que quando sei que estás perto e corro o risco de te ver, sinto o coração apertado, as pernas trémulas, pontadas fortes no coração. É um instinto que me pertence, e que não consigo controlar. Talvez ainda não tenha tentado o suficiente ir contra ele, mas na verdade, o medo que sinto, deve-se ao facto de não saber como vai ser se por um acaso te encontrar! Será que vou perceber que ainda gosto de ti? Será que vou por fim ter a certeza, que infelizmente, ainda não te esqueci?
A minha cabeça tem andando num turbilhão de emoções, de confusões, de questões e de respostas ambíguas, de sentimentos nada cordiais e tudo menos sensatos! Não sei como será o meu próximo ano. Que aventuras irei eu viver nos meus próximos doze meses. Porém, não me importa. Aprendi a viver um dia de cada vez, sem esperar nada do amanhã. Esta passagem de ano, não vou pegar em passas, nem vestir boxer azul e muitos menos subir o banquinho. O que tiver que me acontecer, irá acontecer, independentemente de fazer ou não, essas tradições. Pedir desejos, também não o farei. Se a divindade que nos guia, achar que deve dar-me o privilégio de ver realizado um dos meus muitos desejos ocultos, assim o fará.
Sinto falta de muitas pessoas que fizeram parte da minha vida. Amigos, acho que não é o termo certo para definir essas pessoas. Amigos estão sempre presentes, não é? Os amigos arranjam sempre forma de vencer à distância e destruir a ausência, certo? Então pronto, não são amigos… são pessoas que fizeram parte da minha vida, que eu gostei imenso, mas que se afastaram, que provavelmente já nem se lembram de mim. A essas pessoas o meu verdadeiro desejo de um feliz ano, com todo de bom!
Foi um ano em que me desiludi bastante. Em que caí inúmeras vezes. E noites a chorar? Bem essas já nem têm conta! E dias com a sensação de abandono? Foram muitos. Mas arranjei forma de combater todos estes problemas, encontrei um grupo de pessoas, embora que os conheça apenas virtualmente, mas são já a minha companhia! Pessoas para todas as idades e feitios, mas que acreditam naquilo que eu também acredito: em sentimentos verdadeiros, e no amor, nas suas variadas formas. A eles também agradeço muito. Depois de os ter encontrado a minha vida ganhou mais cor. A minha realidade deixou de ser tão deserta. Confortei-me a cada elogio que me deram, depois de lhes apresentar algo que escrevi. Escrevo com o coração, sempre o disse, e nunca me soa redundante repeti-lo.
Quanto a ti, deixa-me contar-te uma novidade: ontem encontrei em Espanha, uns chocolates com o teu nome!  Para te ser sincero, não sinto por ti o mesmo que senti outrora. Já passaram dois anos desde que a nossa verdadeira essência morreu. A partir daí só se seguiram desilusões, tentativas falhadas, e mesmo a muito custo tenho que admitir, a tua falta de interesse e amor por mim. Acredita que foste aquela a quem mais dei de mim. Dei-te o meu tempo, o meu amor, o meu coração, a minha vida, dei-te tudo o que uma pessoa completamente e cegamente apaixonada dá a outra. Pena que nada disso foi o suficiente. Pena não. Sorte sim! Nunca fui feito para ti. Se me perguntarem se ainda gosto de ti. Bem, sinceramente não vou poder responder. Nem eu sei a resposta. Mas, como disse é viver um dia de cada vez, deixar acontecer o que tiver que acontecer, fazer um esforço para recomeçar a viver verdadeiramente, e deixar-me ir como que um barco que perdeu os remos… até encontrar o tal “porto seguro”… Será que vou ser feliz em 2013?!?

Até amanhã,
meu amor.

 

Sem comentários:

Enviar um comentário