PÁGINA FACEBOOK

https://www.facebook.com/pages/Autor-da-Minha-Hist%C3%B3ria/352657488156512

segunda-feira, 6 de maio de 2013

"O Amor é Difícil" | Helena Sacadura Cabral - os melhores excertos e frases do livro!

Página Facebook: Autor da Minha História

Título do livro: O amor é difícil

Autora: Helena Sacadura Cabral

Ano/edição: Abril 2013

Editora: Clube do Autor

Sinopse: Este livro fala de amor, do amor-próprio que deve ser o primeiro de todos, e da muliplicidade de amores que marcam a nossa existência. São histórias que retratam diversos sentimentos e emoções com a alma que Helena Sacadura Cabral empresta à escrita.
"O Amor é Difícil" atravessa uma série de estados de alma: a dor da perda, a paz interior, a serenidade de que precisamos para ultrapassar as dificuldades da vida e a felicidade a que todo aspiramos. 

CITAÇÕES & EXCERTOS 

·        A nossa maior obrigação é sermos felizes. Precisamos do amor dos outros, mas antes temos que nos amar a nós próprios.

·        O amor é difícil porque ninguém ama sem projectar no outro uma parte de si mesmo. Como num esoelho, o que cada um busca no ser amado é um reflexo da sua imagem.

·        O amor é difícil. E quem julgue oo contrário ou se engana ou ainda não experimentou amar de verdade.

·        (…) a realidade pode ultrapassar a ficção.

·        Olho para o passado com ternura. Mas não me empenharia em voltar a ele. A sua importância ficou lá trás, com a pessoa que então fui. Hoje, o que me move é o presentee até um certo futuro. É isso que me dá perspectiva, que me empolga, que me dá força.

·        (…) a nostalgia pode, mesmo, impedir-nos de ser felizes.

·        A esperança é a +única qualidade que, a par da fé – não apenas a religiosa –, nos mantém fortes faca às agruras da vida. Sem ela não há sonhos, não há projectos nem perspectivas. O mesmo será dizer que sem esperança não há futuro e as qualidades pessoais acabam por não ser integralmente aproveitadas.

·        (…) a um amor que podia ter sido e que jamais foi.

·        Amar é difícil. Todos sabemos. (…) as pessoas só amam como sabem e não como nós desejamos.

·        Agradeço tudo o que a vida me ofereceu e tento aceitar o que ela me tirou.

·        (…) o futuro acabou por me dar razão.

·        (…) não me debruço sobre o passado, justamente porque ele já passou e só tem importância se me ajudou a tornar-meuma pessoa melhor. Se não pode ser apagado , pode ser «deglutido». Isto é, colocado no dom+inio daquilo que não tem relevo. Se nos magoou, se nos entristeceu , chorou-se na altura. A lição a tirar é não permitir que ele se repita.

·        A solução é não repetir as atitudes que explicaram o insucesso e «partir para outra», quando o luto da anterior situação estiver feito. Ou não partir, porque se não quer, porque essa foi a nossa escolha. Mas jamais ficar azedo ou recusar as oportunidades que se nos oferecem de amar de novo, das quais nem sempre nos chegamos a aperceber, porque estamos zangados com a vida.

·        Aprender a não sofrer faz parte do nosso crescimento. Como faz acreditar que aquilo que se perdeu não é, felizmente, nem único… nem forçosamente o melhor!

·        Há na vida de cada um de nós momentos especiais.

·        Só nestas alturas de perigo imenso é que nos damos conta daquilo que temos.

·        Pelos seus olhos passaram imagens de praias, jardins, risos, encontros, temores, prazeres. Jamais discussões, medos ou inseguranças. Aos seus olhos passaram as imagens da vida de quem está perante a morte. Do amor de quem está prestes a perdê-lo. Da espera que separa o ontem do amanhã.

·        Seria porque o sexo era bom? Creio que não, pelo que depois de ti vim a aprender. Seria porque eras o mais terno dos homens que conheci? Duvido, porque atrás dessa ternura vinha sempre um pedido, uma solicitação interesseira. Seria porque me davas a mão quando os outros olhavam para nós? Improvável, porque, quando estávamos sós, esses dedos não tocavam nos meus. Seria porque eras a minha droga, a minha vitamina, a razão pela qual eu existia? Talvez. É muito possivel que essa fosse a primeira das causas. Seriam, decerto, muitas as razões pelas quais eu te amava. Razões frágeis, falsas, destrutivas, mas nem por isso menos reais. Ou, apesar disso, suficientemente importantes para que eu não fosse capaz de te deixar, na certeza que tinha de que, se o fizesse, não sobreviveria.

·        Esquecendo que a vida não se escreve como queremos. No fundo apenas acontece. Para alguns. Porque, para outros, ela apenas se limita a passar…

·        A lição que se pode tirar é que não vale a pena desistir de viver por medo da própria vida. Ou das suas convenções, o que vem dar no mesmo…

·        (…) só havia duas espécies de mulheres. Mais especificamente, aquelas com quem se casa e aquelas com quem se dorme.

·        Há vidas assim, que não conseguem encaixar os dois pratos da balança do sucesso. Deixou, por isso, de pensar no amor e continuou a enriquecer e a vingar-se, afinal, do que nem a mãe nem a menina que fora haviam tido.

·        (…) dá-se conta do que como amigos apenas possui os que dela dependem. O que é a mais trágica forma de solidão.

·        Como a história não se escreve e o futuro não se adivinha.

·        Há histórias que contadas dão imensa vontade de rir. Mas isso não impede que possa ter custado muito caro a quem por elas tenha passado.

·        Hoje, olha para trás e percebe que o erro foi seu quando não percebeu que se não deve insistir em ser amigo de alguém de quem se pretende algo mais. E se a amizade, que no passado, pareceu uni-los, tiver pés para andar, ela acabará por voltar, quando já não possa para os dois ser mais do que isso!

·        Ficou amizade? Talvez. Mas muito ténue e sem qualquer hipótese de ser alimentada. Portanto, quase morta…

·        De facto, nem sempre é fácil sabermos que caminho escolher (…)

·        Como se vê, nunca se sabe na verdade o que a vida, nos prepara. Mas uma coisa é certa: o que é mau para uns, é, por norma, bom para outros. Ou, dito de outro modo, os alcatruzes da nora não estão sempre no mesmo sítio. Umas vezes estão em baixo, outras vezes estão em cima. Feliz ou infelizmente…

·        Há casos e momentos assim, em que sentimos que apenas pertencemos a uma terra de ninguém…

·        (…) não vivia do passado, mas acreditava que o futuro não se constrói sem as lições que dele tiramos. Ninguém pode, num passo de mágica, pretender eliminar uma parte da sua vida, por mais desagradável que ela possa ter sido. E até julgava que era bom que assim fosse. Porque aquilo que já vivemos – bom ou mau – faz parte do que somos. Pode estar muito arrumadinho num canto escondido da nossa memória. Pode, até, só raramente vir à lembrança. Mas está lá. E acabará por surgir sempre que vivenciarmos algo semelhante. Ou sempre que a sua revelação nos habilite a compreendermos melhor o mundo que nos rodeia.

·        (…) mesmo no amor, os passados de cada um contam muito!

·        Às vezes a vida prega-nos partidas.

·       Ainda há histórias de homens bons que se casam com mulheres egoístas e que têm finais felizes…

Quantas vezes te terei já dito que acabou? Findou, amor, embora tu possas não acreditar.
Quantos anos levei eu a pedir o teu amor? Quando anos levei a relembrar os teus gestos de carinho, mesmo quando já sabia que eram puramente mecânicos e não traduziam senão uma forma de me manteres calada? Foram tantos. Em nome deles, vou tentar explicar-te o que se passou.
Quando te conheci não me apaixonei por ti. Apaixonei-me pela tua inteligência, pela tua cultura, pelo teu brilhantismo, por essa tua capacidade de seduzires sem te dares ao trabalho de tentar perscrutar quem seduzes.
Para mim era algo completamente novo. Eu saía de um mundo onde as regras para o amor eram o património e o nome de família. E onde a obrigação era tentar que tal sentimentos unisse sempre esses dois pólos.
Tu saías desse jogo. Bem sei que a tua família era da chamada alta burguesia rural. Mas tu até te rias disso. Era fácil, aliás. Na vida real, não prescindias dos privilégios. No pensamento, podias dar-te ao luxo de os criticar.
Tantas vezes te chameia a atenção para essa incongruência. Mas tu rias e dizias que eu era reacionária. Era, de facto. Reagia a esses falsos valores bem apregoados mas bastante mal vividos.
Foram anos a tentar pensar como tu, a tentar chamar a tua atenção. Foram anos sem conseguir e a sentir-me como a menos qualificada das criaturas. Porque, afinal, o intelectual, o respeitado, eras tu. Eu era, apenas, a tua mulher.
Até que um dia alguém me disse que eras um boneco de plasticina. Que te adaptavas a todas as formas de vida. Que não possuías uma espinha dorsal.
A verdade foi violenta. Não porque, no fundo, eu não a conhecesse. Conhecia, mas nunca havia tido a coragem de enfrentar a realidade, preferindo transferir para mim a incapacidade de estar ao teu nível.
Foi o principio do fim, do nosso fim. Hoje tenho dificuldade em entender como pude anular-me para ganhar o teu amor.
Não te esforces tu, agora, a ganhar o meu. Não chegas lá, porque o meu mundo actual nada tem a ver com o teu. E do teu, eu só quero distância. Para poder continuar a ser quem sou.
Acabou, amor!

Um livro diferente, com uma escrita deliciosa e histórias com finais surpreendentes! Adorei. :)

 

Sem comentários:

Enviar um comentário