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domingo, 7 de abril de 2013

Sem ti, é Game Over



“Parecíamos duas crianças”, é este comentário que fazemos quando nos lembramos das nossas tardes, sentados no baloiço do parque principal da vila. Hoje relembrei-me desses momentos. Do nosso início, em pleno mês de Maio, conhecemo-nos numa Terça-Feira, 6 de Maio 2008, falamos a caminho da escola e a partir daí nunca mais nos largamos. Ou melhor, nunca mais a vida nos fez esquecer um do outro. Tu pelos teus motivos. Eu pelos meus. Eu com dezasseis anos e tu com treze. Sinto falta desse tempo. Das nossas primeiras mensagens, das nossas primeiras conversas, dos nossos primeiros passeios, no fundo sinto falta de nós mesmos. De ti criança e de mim também meio criança. Este é um amor de juventude. Um amor que me acompanha até hoje que estou a entrar na idade adulta, agora com vinte e um anos. Cinco anos podem não ser nada aos olhos do mundo, mas quem lê este Blogue percebe que esta é uma história com muitas turbulências, uma história de amor vivida e sentida até ao mais profundo da alma, apesar de ser também a história de um amor não correspondido. O amor é assim quando entra no coração, ele entra a valer. Fere as vezes que forem precisas, mas se for verdadeiro persiste nas tuas veias. Magoa todos os dias se for preciso mas se for mesmo a valer, essas mágoas não deixam o amor morrer. Abre feridas, mas em compensação dá-te momentos de puro êxtase. É violento mas ao mesmo tempo revela a faceta pura de uma criança inocente. É feroz mas embala-nos numa paz profunda. É triste, mas também nos faz felizes.
Tu foste na minha história, o amor que mais amei até hoje. Aquele amor cujo sabor nunca provei, mas que me fez sentir todas as emoções que um verdadeiro amor nos faz sentir. Chorei a olhar o céu, a observar o horizonte, embalado nos meus soluços noturnos, chorei ao ler mensagens, ao ver fotografias, ao entrar na tua rede social, chorei ao ver-te nos braços de outro, chorei em várias ocasiões. Ri ao ler mensagens, a pensar em ti, nas tardes contigo, nas nossas discussões e nos nossos atrofios. Chorei, ri, pulei, saltei, imaginei, criei, sofri, amei, odiei, numa palavra contigo e apesar de tudo eu vivi. É por isso que agora acabo este texto com a frase que anda a circular por aí: “SEM TI É GAME OVER!”. 


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