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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Depois do Dia dos Namorados



  Na noite anterior ao Dia dos Namorados, escrevi um texto, que em certa parte dizia: “Dia dos Namorados. E tu? Tu vais estar a beijar outra boca, a abraçar outro corpo, a amar outra alma. E eu? Eu vou chorar. Enfiar-me no chuveiro. Vestir o pijama azul. E adormecer. Tenho a sensação de amanhã vai ser um dia triste. Amargo. Desnorteante.
  Por mais estranho que te possa parecer, o dia correu-me muitíssimo bem. Na medida dos possíveis, se é que me entendes. Não bati o pé, não chorei nem sequer fiz fita. Acordei cedo, peguei no carro, e fui passear. Desde que tenho a carta, que aproveito algumas vezes, para ir dar umas voltas. Conduzir liberta-me. É como se tivesse a sensação de que pelo menos, posso escolher as estradas que quero trilhar. Já os caminhos da vida, esses não se escolhem. Simplesmente já estão destinados para nós.
  Nem me recordei muito do dia que se estava a celebrar. No fundo, para os “encalhados apaixonados”, é um dia normal. Sem valor. Sem comemoração. Sem nada. O meu pai ofereceu um ramo à minha mãe. Coisa habitual todos os anos, a sorte é que se lembra de lhe dar um pequeno miminho. Mas, escrevo-te por outro motivo.
  Ontem a caminho de casa, e enquanto, ouvia a rádio, sabes qual foi a música que a locutora da rádio escolheu para um ouvinte? A nossa! A música tocou duas vezes seguidas! Não é cómico? A nossa música é escolhida pela locutora da rádio. A rádio que a minha mãe ouve. Toca duas vezes seguidas. No dia dos namorados. Ri de mim mesmo enquanto ouvia a música. E a minha intuição, fez-me sentir livre, solto, como se mergulhasse numa nuvem. E assim passei o dia. A música leva-me a um tempo feliz. Não te sei dizer, porque me senti assim, tão leve, mas a verdade é que depois dessa música, o dia não teve peso algum.
  Nunca ninguém nos vai poder separar, pois ninguém separa a terra do mar, prometo que vou, estar sempre aqui, a um passo de ti (…) perto da vista e do coração, até ao fim, prometo que sim…”. É estranha a sensação que me percorre o corpo, cada vez que, escuto essa música no meu Ipod. Acredito que simples versos, transmitem toda a veracidade dos meus mais profundos sentimentos. No momento em que a música começou a tocar na rádio, mergulhei no passado, e revi-me em cenas de há quatro anos atrás, logo no primeiro mês em que nos conhecemos, a cantarolar esta música, no jardim quando o sol se estava a pôr. Foi uma sensação de bem-estar. Nunca me senti tão feliz, desde que te foste. A nossa música tocou, numa rádio que eu não ouço, principalmente quando conduzo, visto que prefiro CD, no dia dos namorados, ou melhor, no dia do amor. Não é engraçado?
  Nunca te esqueças, todos os versos daquela música, que tem um título bastante alusivo ao amor – “PROMESSA” – traduz, em simples versos, a grandiosidade do meu amor por ti. Tenho saudades de ouvir esta música, e, enviar-te uma mensagem ao mesmo tempo, a dizer que te amo, e que és a minha vida. Lembra-te: “Tu e eu, somos fruto da mesma flor, e de ao pé de ti, nunca vou sair, tu e eu, vivemos num mundo melhor, que só quem ama pode construir…”. AMO-TE, e… espero que o dia te tenha trazido muitas alegrias. Olha eu fiquei feliz, só por ouvir uma música…  


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