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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Hoje Quero Dizer



Já passou muito tempo. Alguns anos talvez… E o meu sentimento por ti continua vivo e incólume dentro de mim. Já deveria ter aprendido a lidar com a dor e com o receio de te ver, depois de tudo o que já aconteceu, depois de tudo pelo que passei e depois de tudo o que fizeste de mim, mas a verdade é que continuo com medo, e uma certa tristeza e revolta com tudo isto. A vida é uma sucessão de injustiças, de perdas, de reviravoltas e de dores. A vida é um jogo, e só quem tem jogo de cintura é que consegue ganhá-lo, e eu, infelizmente não tenho esse jogo de cintura. Eu tenho medo das mudanças, um medo que me paralisa, um medo que me encosta a corda à garganta, e não consigo ser diferente… Fujo de ti, e de locais onde sei que estás, porque o meu coração assim o exige. Já me custa respirar sem te ver, sem saber nada de ti, que fará se te visse. Continuo a amar-te, mas não é a pessoa em que te tornaste que eu amo, é aquela que foste, e eu sei que é ridículo, já que tu seguiste a tua vida sem medos e sem tristezas, saber que avançaste, saber que estás bem e feliz, saber que felizmente te encontras de bem com a vida… às vezes, invejo-te acredita!
 Invejo a tua capacidade de seguires a vida sem receios, feliz e liberta, o teu à vontade com a vida, o teu jogo de cintura neste jogo indecifrável e incerto que é a vida. Invejo a tua vontade de viver, a tua força e garra, a tua dedicação em conquistares o que realmente te faz feliz, o que realmente te importa. E o que faz com que me doa mais, que me corroa mais, que me deixe mais infeliz e mais revoltado, é a falta de respostas dos meus porquês e das minhas interrogações sentimentais. Será que alguma vez eu signifiquei algo para ti? Será que algum dia chegaste a gostar realmente de mim? Será que tudo o que fiz por ti, não valeu de nada? Será que todo o meu empenho e dedicação a ti, foram em vão? Será que eu importei na tua vida? Será que fui alguém que te marcou em alguma coisa? Será que aprendeste tudo o que te ensinei? Será que tudo valeu a pena? Será que fui alguém? Ou será que sempre fui o que me fazes sentir agora? Um qualquer, um cão de rua… E sofro em silêncio com tudo isto. Sofro em silêncio porque já não quero falar mais de ti, porque acho que não vale a pena, porque seria tempo desperdiçado, seria estar a dar importância a quem nunca me fez importante. Sofro muito, chorar já não… sinto-me várias vezes só, embora saiba que tenha muitos amigos com quem posso contar, mas nas horas más, naquelas em que algo vai acontecer, nas horas em que o cerco aperta, quando vou a algum sitio que eu ache bonito, eu sinto uma enorme vontade de partilhar tudo isto contigo… mas, a cada dia que passa, a cada segundo mais longe estás, e mais impossibilitada me parece haver uma mudança. E sei, que há coisas que nunca mudam, e tu serás uma delas? Será que nunca vais ver a grandeza do meu amor? Será que algum dia encontrarás alguém que te ame quanto eu te amo e amei? Apesar de todas as decepções e mágoas que me proporcionaste, apesar de todas as mentiras em que fizeste com que eu acreditasse, apesar de todos os pedidos de desculpa falsos, apesar de todos os arrependimentos simulados, eu apenas quero que sejas feliz, que a vida te sorria como até agora te sorriu, que jamais passes por uma dor tão forte e injusta como aquela que eu passo e passei, que a vida te dê a oportunidade de concretizares todos os teus sonhos. E sei que tens os teus sonhos, os teus planos de vida, e nunca quis interferir neles, por isso, eu te deixei ir e viveres a tua vida sem mim, por mais que isso me custe, por mais que isso me doa, eu prefiro mil vezes, ser eu a perder tudo e a sofrer tanto como sofro, do que seres tu a passar por isto. Nunca duvides de que ao longo da tua vida alguém te amou de verdade, que esteve disposto a mudar tudo por ti, que quis mesmo entregar-te a sua vida, porque eu sou prova de que sim. E sei, que este texto, é mais um texto inútil, que aos teus olhos nunca chegará, e mesmo que chegasse não sei se irias compreender bem a grandeza de todas estas palavras, porque só eu sei o verdadeiro significado de cada linha, só eu entendo todo este emaranhado confuso de palavras e de ideias, porque só eu sinto o que está aqui escrito…
E o que eu sinto por ti ainda continua tão vivo como antes, só que aconteceu muita coisa, e é por ver o que aconteceu nos últimos meses, que foram coisas importantes, contundentes, que sei que por outro lado, foi mesmo melhor o nosso fim. Não havia mais volta a dar. A tua falta de interesse por mim, pela nossa história acabou por matar todas as hipóteses de final feliz que me prometes-te diversas vezes… Eu sei que as pessoas mudam, que tudo muda, já não sou uma criança para querer tudo à minha maneira, só que sempre achei e continuo a achar que quando um sentimento é verdadeiro ele permanece dentro de nós, mesmo que nós mudemos de gostos, de vontades, de vida… e não foi isso o que aconteceu, a tua mudança arrastou a nossa história para o abismo e a minha vontade não consegui-o salvá-la… não é possível uma pessoa sozinha, conseguir ganhar uma missão predestinada a duas pessoas… mas apesar de tudo isto, eu só quero dizer que te amo. Mesmo negando. Mesmo te deixando ir. Mesmo não te pedindo para ficar. Mesmo não olhando mais nos teus olhos. Mesmo não ouvindo a tua voz. Mesmo não fazendo mais parte dos teus dias. Mesmo estando longe, eu amo-te. E amo mesmo. Mesmo não sabendo amar…


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