PÁGINA FACEBOOK

https://www.facebook.com/pages/Autor-da-Minha-Hist%C3%B3ria/352657488156512

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Dentro de mim... o amor é assim!



Tenho-me esforçado para conseguir atravessar os dias sem ti. Já fui obrigado a enfrentar esta dura prova em outros tempos no passado. Quantas, vezes te foste e quantas, voltaste? Já perdi a conta.
Mas há dias em que acordo e já sinto as pernas sem forças, o meu coração acelerado, a um ritmo por vezes assustador, os olhos a arder, a luz do dia insignificante aos meus olhos porque há dias – como o de hoje – em que só me apetece ficar no escuro do quarto e dormir até a sensação ruim que sinto passe. Mas às vezes ela demora a passar. Fico meio que perdido durante dias, com o olhar vazio, com uma expressão quase passiva a tudo que acontece à minha volta. Eu luto contra os meus sentimentos diariamente, desde que, sem me dar conta me apaixonei por ti. Entrei num caminho sem volta. Sabes aqueles caminhos por onde tu passas, e quando olhas para trás já não há trilho? É mais ou menos isso que sinto. Eu tenho-me esforçado para te esquecer. Já não mando mensagens, já não vou ao teu Facebook, já evito tudo o que te possa representar, mas mesmo assim isto não serve… acho que o “demónio” – que é este amor que sinto por ti – está mesmo dentro de mim, para permanecer. O amor devia ser sinónimo de felicidade, de bem-estar, de amor… mas o meu amor é sinónimo de tristeza diária, de um peso absurdo, incalculável, inqualificável no peito, dias e noites vazias, e luta sobretudo de muita luta. Luta para sobreviver a mais um dia! Embora nem sempre seja fácil. Nem sempre a vida nos faz sorrir e um tempo não mais voltará atrás. E mesmo que voltasse, eu preferia não mais voltar. A dor de uma vez já é suficiente!
É uma pressão enorme no meu peito. É o facto de não me amares, é o facto de eu não conseguir tirar-te do pensamento que te pertence a todos os segundos da minha existência, é o facto de não me sentir bem comigo mesmo, é o facto de me sentir sozinho, perdido, sem ninguém… sinto-me completamente desfeito, de coração desfeito, e a cabeça feita em cacos. Sinto que preciso de me reencontrar, mas já nem sei quem sou.
Eu acho tudo isto tão injusto. Eu quis tanto fazer-te feliz. Eu amei-te tanto. Eu vivi por ti e para os teus sonhos. Eu lutei por eles. Eu lutei por ti. Eu corri riscos para estar contigo. Eu vivi para ti. Eu fiz tudo que estava ao meu alcance para tu ficares comigo e seres feliz. Eu abdiquei da minha felicidade para ver a tua, várias vezes. Eu chorei sozinho, enquanto tu rias feliz por teres conquistado um “grande amor”. Eu aplaudi os teus namoros de pé, sem tu nunca imaginares a maneira como isso me corroía por dentro. Eu aguentei sozinho e calado a dor de saber das tuas aventuras amorosas ditas pela tua própria boca. Eu segurei em mim mesmo nos momentos mais tristes devido ao auge da tua felicidade. Mesmo num sofrimento terrível e esmagador, eu sorria perante as tuas vitórias. Eu sorri para a tua felicidade, mesmo que ela me custasse a minha! Eu chorei noites e dias. Passei noites em claro e dias que mais me pareciam um deserto infinito. Fui obrigado a suportar rejeições, gestos e atitudes ruins e estúpidas. Tive que conviver com a tua indiferença, e com o facto de outras pessoas que nem um terço do que eu fiz por ti fizeram a terem o valor e o reconhecimento que eu nunca tive. Eu amei todos os segundos da minha existência, e dediquei-me de corpo e alma a ti. Fiz e dei tudo o que tinha para fazer e dar. Acho que até te dei mais do que aquilo que tinha. Eu achava que para ti o mundo era pouco. Eu apoiei-te nos momentos mais tristes, e tentei dar-te força para prosseguires. Eu ajudei-te a sarar as tuas dores e as tuas desilusões. Eu tentei sempre fazer-te ver que o mundo tinha tanto para te dar. Tentei sempre mostrar-te que nunca se desiste, até porque eu acho que quem desiste facilmente nunca terá aquilo que realmente vale a pena. Eu lutei contra tudo e todos sozinho... Eu suportei tanto para ficar contigo, e ao teu lado! E olha agora, vivo perdido, sozinho, magoado, ferido e desiludido… e é isto que também me revolta.
Aceito o fim, o facto de não me amares, só não aceito esta dor e por isso tento rejeita-la, mas quanto mais a rejeito mais ela se faz presente. É como diz o ditado: “quanto mais foges da sombra, mais ela te persegue!”.  
E isso dói, dói e torna a doer, e há dias em que as forças se vão, e só o conformismo atenua as pontadas agudas no peito, e as lágrimas relaxam a cabeça pesada e inconformada…



Sem comentários:

Enviar um comentário