Sinto tanta falta.
Das tardes, dos almoços, dos olhares, das conversas, dos planos, das promessas,
das mãos dadas, da sensação de felicidade que possuía,
que tu fazias com que eu sentisse, por nada em especial. Fazes-me falta, todos
os minutos, todas as horas e todos os dias. Fizeste-me falta em todos estes
meses. Apesar de a distância entre nós ser cada dia mais e mais, acredita que a
minha ausência, não significa que te tenha esquecido e que tenhas deixado de fazer
parte dos meus dias. Porque dentro do meu coração, tu estás sempre. E de dentro
da minha mente, tu nunca sais. Às vezes irrita-me isto. Às vezes irrita-me não
conseguir esquecer a tua presença na minha vida durante os anos em que tudo
eram rosas. Às vezes choro por pensar que nunca irei conseguir libertar-me de
tudo o que vivemos, de tudo o que aprendi a ser contigo.
Mudaste muito a minha
vida. Depois da tua entrada nela, nada mais voltou a ser como dantes. Muita
coisa aconteceu. As promessas esvoaçaram, os olhares desapareceram, as mãos que
tantas vezes se encontravam, hoje vivem distantes. O meu coração é ainda hoje a
tua casa. Tu já me podes ter esquecido, os teus sentimentos por mim podem já
ter-se alterado, e tudo o que nos ligava e nos aproximava, pode até ter mudado,
mas tudo, TUDO, aquilo que eu sentia por ti, continua incólume dentro do meu
coração, apesar da minha ausência da tua vida, o meu coração continua a
abrigar-te, e já dois anos se passaram e muita coisa já aconteceu. Sinto falta,
e hoje essa falta atacou com força o meu coração, e uma lágrima escorreu…
porque ao que parece, em ti… já tudo morreu!
Sem comentários:
Enviar um comentário